2.10.07

brinquedos e brincadeiras

temos muita coisa daquilo que as meninas têm, ou seja, temos panelas e frigideiras. Conchas, pratinhos e talheres. Temos imitações de comida e quando a brincadeira é esta temos também um fogão improvisado. Adora lavar loiça e ajudar nos cozinhados. Faz um fantástico pudim de ovos que é, afinal, a sua sobremesa preferida. Há formas para queques e formas para bolachas. Mas quanto a isso parece-me que é tudo. Depois há as brincadeiras dos médicos que são, afinal, unisexo (ui, se são). Depois temos bolas de todos os tamanhos e feitios. Temos garagens com todo o tipo de carrinhos: fórmula 1 e jeeps. Ligeiros e pesados. Os das obras, os do passeio, os reboques e os atrelados. Temos motas que são, aliás, as preferidas e as que mais desgaste sofrem. Na outra garagem, a verdadeira, temos um triciclo, uma mota pequenina, uma trotinet e uma bicicleta.
(não temos pistolas, nem espadas, nem afins... nem sequer nunca nos passou pela cabeça nem tão pouco pela dele... até ver, claro)

Por imitação do Bob (que isto em “verdadeiro” lá em casa pouco uso têm): porcas e parafusos, berbequim, chave de fendas e de estrela. Há carros e barcos que se montam e desmontam. Legos e construções do género. Fazem-se torres altas para depois mandar a baixo. Uma pista de carros que já foi do pai. Livros, sim, ao deitar, sempre e por gosto, muito gosto. E é fantástico como há livros para tudo e sobre tudo e sempre tão dentro da nossa (deles) realidade. Tintas, muitas, plasticina, nem tantas, mas há. Não têm muita paciência para desenhos mas adora fazer recorte que é como quem diz pegar numa tesoura e cortar papel. Tem-nas às ondinhas e aos zig-zag. Brincamos juntos, claro está! Dependendo dos dias ou das temporadas optamos pelos jogos: puzzels e dominós. Tem agora um jogo magnético com carros, ruas e trânsito que é realmente giro e o (nos) entretém.

Porque os dias ainda lhe sabem a verão não gosta de vir para casa quando sai da escola. Embora passe uma grande parte do dia no “quintal” da escola. Gosta de parques infantis e, sim, aqui os cromossomas fazem alguma diferença. Mas (se calhar é da idade ainda ser pouca) é pequena. Mas no top está, sem qualquer dúvida, a bicicleta. Sob e desce rampas (gosta de ir a um parque desses para bicicletas). Anda nela quilómetros que a pé não andaria. Exibe-se nas suas tentativas de fazer cavalinhos (a imitação é uma coisa fantástica); sem mãos, em pé e sem pés nos pedais (para quando sem dentes?).

Acredito que as brincadeiras e os interesses são reveladores ou revelam a personalidade dos miúdos e que são um veiculo fantástico de conhecimento, descoberta e desenvolvimento. Acredito ainda que a brincar também se aprende e educa e que também se educam as brincadeira.

1 comentário:

sm disse...

Lá em casa temos para rapaz e para rapariga, ambos brincam com as coisas um do outro (apesar das cenas, de parte a parte), mas a tendência é para ele gostar mais das da irmã do que ela das dele.

:-)
Sandra
PS É bom ler-te outra vez, só o digo agora, porque agora fui eu que me ausentei um bocadinho :)

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