um bombeiro sem gravata

Desde há uns dias que decidiu que se vestiria sozinho e, mais, escolheria a sua própria roupa. Pronto. Tem sido assim com muita chatice porque o ritmo nem sempre é tão acelerado como deveria. Mas, não contente com isto decidiu também que seria ele a escolher a roupa do pai. Escolhe as gravatas, o cinto, o casaco... um autentico e genuíno acessor. Envolvido nesta tarefa escolheu há tempos, também, uma gravata para ele porque, explicou, um dia também será pai e portanto precisa de usar gravata. Assim, lá ficou a eleita guardada na gaveta da sal mesinha de cabeceira onde, por sinal, guarda tudo o que lhe é mais precisos. Hoje, enquanto o pai vestia a roupa seleccionado para o dia, decidiu devolver-lhe a tal gravata. “É que eu vou ser bombeiro, para ajudar as pessoas e os bombeiros não usam gravata, só os polícias, mas eu vou ser bombeiro”.