Quando um dos nossos filhos faz
anos há vários rituais que se repetem e outros que vamos juntando ao longo do
caminho. O Duarte fez 7 anos e o dia foi de uma grande alegria. Só hoje aqui a registo, mais de uma semana depois, mas não podia deixar de o fazer.
Então:
Escusado será dizer que a excitação começou na véspera. Aliás, na verdade está sempre subjacente uma contagem decrescente a partir, mais ou menos, do dia seguinte a fazerem anos. E isto é verdade para todos eles… talvez menos hoje para o mais velho, mas mesmo assim… Não é propriamente os presentes que os mobilizam mas acho que é aquela atenção particular que lhes é dispensada e, sobretudo, a alegria de viver!!
Então:
Escusado será dizer que a excitação começou na véspera. Aliás, na verdade está sempre subjacente uma contagem decrescente a partir, mais ou menos, do dia seguinte a fazerem anos. E isto é verdade para todos eles… talvez menos hoje para o mais velho, mas mesmo assim… Não é propriamente os presentes que os mobilizam mas acho que é aquela atenção particular que lhes é dispensada e, sobretudo, a alegria de viver!!
Bom, mas a agitação foi grande. “Foi
o meu último dia de 6 anos!” Assim se deitou para cedo acordar e acordar toda
a família. Também a Maria Rita partilhou desta excitação, naturalmente, e com a mesma alegrai dos irmãos. Houve velas e parabéns logo pela manhã, houve
panquecas do mcdonald's, que a mãe comprou de véspera para o pequeno almoço,
houve presentes que trouxeram sorrisos.
Depois, no resto do dia, um como todos os dias de aniversário: bolo na escola, do sporting, jantar com a família
e a madrinha que veio com os primos, uma presença que o encheu de alegria. Tem
um carinho especial pelos padrinhos. Sente-os como seus e o facto de eles serem
“seus” fá-lo sentir-se especial e isso, numa família grande, é sempre
valorizado.
Depois veio o sábado e a festa
dos amigos da escola. Credo, o que estes miúdos gritam!!
Fica assim todo o registo da
festa dos 7 anos. Mais em palavras do que em fotografias que, como sempre somos
meio destravados com isto, mas há algumas.
Está crescido o nosso “fofinho”.
O nosso menino, o nosso rapaz que era o bebé da casa e que no último ano tem vivido
com alguma dificuldade a perca deste “posto”. Adora a sua irmã, como todos eles
a adoram, verdadeiramente, mas, também verdadeiramente, tem sentido a pressão
de crescer e isso custa-lhe, muito! Custa-lhe nos ossos que lhe doem, nas calças
que ficam curtas, nas camisolas que ficam presas na cabeça e lhe tiram a
respiração, mas, sobretudo, no espírito que teima em querer manter-se o
menino-bebé.
Duarte:
Miúdo
que acorda com um ar mimento que só dá vontade de apertar. Despenteado, sem
meias nem pantufas, continua a ser o "pinguim" que aparece na cozinha
à procura de um abraço. Ao fim-de-semana ainda não dispensa a passagem pela
cama dos pais e é sempre bom. Tem uma gargalhada meio gritada que é livre, mas
um pouco aguda demais, enche a casa toda. Partilha o que tem com os irmãos e é
o típico “tem mais um, para o meu irmão?”, é um miúdo fácil no trato, no
entretenimento, no consolo. Detesto que ainda tire macacos do nariz, detesto
que ainda queria fazer-se de menino-bebé. Detesto o jeitinho “assobia para o
lado” para não cumprir com as tarefas que lhe damos. É estridente, é magricela,
mas come bem e adora uma sopa. Não gosta de picante numa família de picantes
(até o pai aprendeu a gostar), não gosta de batata doce, não gosta
de peixe assado no forno. Adora fruta, toda a fruta, mas, sobretudo morangos!
Adora animais. Desenha lindamente e está a descobrir a música. Adora capoeira e
natação, as duas atividades que escolheu em troca do futebol. É do sporting e
acompanha com alegria o pai e os manos nas idas ao estádio.
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