3.5.06

elas, as educadoras...

Nunca tivemos dúvidas sobre a ida dele para a creche ou melhor para aquela creche. Até hoje as coisas correm bem e é nele, no seu comportamento, que comprovamos isso. Não chora para lá ficar, nunca o fez, pelo menos de uma forma sistemática. Normalmente são os fins-de-semana maiores ou os dias de férias que o levam a dizer: "Não quero, mãe. Está fechada, mãe, não tem chave."

Ainda grávida tinha na mente a imagem da "creche-depósito". Tinha medo de o perder para elas. Tinha medo de que as suas descobertas me chegassem pela boca das "tias" que o acompanham durante todo o dia, todos os dias. Com o tempo fui descobrindo que lá ele é delas e em casa ele é nosso. Que há coisas que ele faz lá e outras que ele faz cá, connosco. Percebi que isso é normal e até que isso é bom! Comeu a primeira papa em casa e a primeira sopa também. Começou a arrastar-se, a gatinhar e depois a andar em casa, connosco. Com o tempo aprendi a partilhar com elas, as "tias", as minhas descobertas e a ouvir, aceitar e esperar as descobertas delas.

Escrevo este texto enquanto espero que as horas passem para saber como está a correr o dia. Desde ontem ele deixou de usar fraldas.

1 comentário:

scaf disse...

:) post bonito

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