20.6.06

Gosto

cada vez mais de ser mãe. Não apenas de ser a mãe dele mas da maternidade em si. O nosso actual “estado de graça” não me deixaria sentir de outro modo. Motiva-me, alegra-me e enaltece. Sim, sinto que a maternidade me enaltece porque me faz querer ser melhor. Porque me envaidece, sim, também! Porque me responsabiliza com ele, com os outros e com o mundo. Além disso gosto da forma como nos tornou a nós, pais, mais casal, mais família. Gosto dos laços de amizade que vieram depois e da forma como outros se renovaram, reforçaram ou recomeçaram como se nunca tivessem existido. Gosto dos planos, dos sonhos, das expectativas. Gosto porque me tornou mais segura, mas decidida. Porque me definiu.

Quando planeamos ser mãe e pai de outro alguém, olho para nós, para a nossa vida e sinto-me cada vez mais capaz disso. Não, não me esqueço do desespero. Sim há horas na mater-pater-nidade que são desesperantes. Ainda assim...

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