25.8.06

adeus mãe!

Sai de casa descontraido quer vá para a casa da Madrinha quer vá para a avó N. Não chora nem se lamenta. Vai satisfeito. O pai vai trabalhar e a mãe fica em casa e habituou-se a esta rotina. Aflige-me a forma como parece independente em relação a mim, a forma como lida com a minha ausência. Ao mesmo tempo o orgulho. Ele sabe, acredita, vive e experimenta o nosso amor como algo pemanente, firme e eterno. Não tem medo!

Hoje para casa da avô vai também o piano. Tudo num saco mais alguns dos seus amigos que habitualmente são o público dos seus concertos.

adeus filho, beijinho à mãe
xau mãe, obrigada pelo piano!

Depois da porta bater os primeiros minutos são, inevitavelmente, de solidão. Volto para a cama, enrosco-me sinto o cheiro da almofada vazia e tenho saudades. Depois somos só nós, eu e o que em mim cresce.

1 comentário:

scaf disse...

só vocês...e já não é pouco! Imagina o milagre que acontece dentro de ti a cada segundo! :)

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