25.6.12

das ausências e dos regressos

Veio estafado, moreno e a cheirar a sal e mar. Veio de olhos brilhantes e, como não podia deixar de ser, mais crescido. Também veio com a mesma roupa que levou vestida! Começo a pensar seriamente se valerá a pena continuar a fazer mochila para os acampamentos. Adormeceu na sala a ver futebol e hoje foi o último a acordar quando já todos estávamos prontos e vestidos. Tomou o pequeno-almoço a cantarolar músicas do fogo conselho.


As ausências do “mais velho” são particularmente sentidas pelo “do meio”. Passa ele a ocupar o lugar vazio e enche o peito mostrando-se ao “mais novo” no seu novo papel. Mas o “vazio” tem dono e as ausências não se ocupam assim de qualquer maneira. Sente, se calhar mais do que nós pais, que lhe falta alguém e pergunta por ele, “é amanhã que ele volta, não é?”, “é hoje?”, “é só à noite?”…

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