Adoro a expressão do filho Duarte
quando se quer referir a amor entre homem e mulher, “gostar por amor”. Há dias,
foi com o pai ao supermercado e obrigou-o a comprar-me uma caixa de chocolates.
Esta manhã participou no momento da entrega com um misto de entusiasmo e vergonha. Claro que fizemos da coisa um momento de festa e como são bons estes momentos
de festa feita a partir das coisas simples!!
Pavoneei-me pela casa exibindo a minha caixa de
chocolates e a cantarolar “eu gosto do pai por amor, eu gosto do pai por amor!”
As reações são do mais engraçado: o Bernardo, mais velho, com um “cala-te com isso…”,
comprometido, quem sabe ele próprio a pensar naquilo que o dia lhe espera, ou
não, ou ainda no que o dia lhe exige!; o João, a envergonhar-se e a lamentar-se “este
dia vai ser muito irritante”; o Duarte, rir-se muito e a admirar-se com o “descaramento”
com que a mãe exibia os sentimentos pelo pai.
O que vai naquelas cabeças e corações, só eles sabem… enquanto isso fica a certeza de que entre gritos, ralhetes e alguns castigos há também um clima de amor partilhado entre pais e filhos, um amor do qual todos são cúmplices e protagonistas!!
E, claro, chocolates para partilhar…
O que vai naquelas cabeças e corações, só eles sabem… enquanto isso fica a certeza de que entre gritos, ralhetes e alguns castigos há também um clima de amor partilhado entre pais e filhos, um amor do qual todos são cúmplices e protagonistas!!
E, claro, chocolates para partilhar…
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