ummundonovo
26.4.17
é oficial
Pela terceira vez na sua vida o pai correu rua acima, rua abaixo e, ao final do dia, tínhamos mais um filho habilitado a andar de bicicleta!
19.4.17
tiradas
Ó filho, já tirei mais piolhos da tua cabeça do que dos teu dois irmão juntos!
Não percebi, isso é um elogio?
__
se não se pode dizer "cú" também não se devia dizer "cuecas" mas sim "raboecas"!
Não percebi, isso é um elogio?
__
se não se pode dizer "cú" também não se devia dizer "cuecas" mas sim "raboecas"!
O tempo passa a correr e nós deixamos, a verdade é essa!
Ela está enorme e linguaruda.
Pode-se dizer que não há nada que ouça que não queria repetir. Procura os “buraquinhos”
das barrigas dos irmãos e os do pai e da mãe; bebe sozinha o iogurte liquido;
corre atrás do Pipo o seu (nosso) novo amigo; grita pelo o nome de tudo e
todos; pede água assim que vê um copo e adora comer pão com manteiga. Passou
para a sala dos crescidos e o que parecia ser tão difícil por causa de ser uma
bebé que “estranha” pessoas novas revelou-se mais um dia na vida de uma menina
que cresce alegre e sorridente.
14.2.17
O amor está no ar...
Adoro a expressão do filho Duarte
quando se quer referir a amor entre homem e mulher, “gostar por amor”. Há dias,
foi com o pai ao supermercado e obrigou-o a comprar-me uma caixa de chocolates.
Esta manhã participou no momento da entrega com um misto de entusiasmo e vergonha. Claro que fizemos da coisa um momento de festa e como são bons estes momentos
de festa feita a partir das coisas simples!!
Pavoneei-me pela casa exibindo a minha caixa de
chocolates e a cantarolar “eu gosto do pai por amor, eu gosto do pai por amor!”
As reações são do mais engraçado: o Bernardo, mais velho, com um “cala-te com isso…”,
comprometido, quem sabe ele próprio a pensar naquilo que o dia lhe espera, ou
não, ou ainda no que o dia lhe exige!; o João, a envergonhar-se e a lamentar-se “este
dia vai ser muito irritante”; o Duarte, rir-se muito e a admirar-se com o “descaramento”
com que a mãe exibia os sentimentos pelo pai.
O que vai naquelas cabeças e corações, só eles sabem… enquanto isso fica a certeza de que entre gritos, ralhetes e alguns castigos há também um clima de amor partilhado entre pais e filhos, um amor do qual todos são cúmplices e protagonistas!!
E, claro, chocolates para partilhar…
O que vai naquelas cabeças e corações, só eles sabem… enquanto isso fica a certeza de que entre gritos, ralhetes e alguns castigos há também um clima de amor partilhado entre pais e filhos, um amor do qual todos são cúmplices e protagonistas!!
E, claro, chocolates para partilhar…
10.2.17
Registos da bebé
Já anda!! (vai formosa mas não segura, mas vai...)
Já diz: papa; mamã; papá; pato (as educadoras juram a pés juntos que sim!);
imita a vaca, o piu-piu e o cão e diz memé (o João jura a pés juntos que sim); caca (quando tocamos a fralda); ... sei lá já diz tanta coisa ou já tenta dizer tanta coisa que para nós é como se falasse!
Coisas variadas e habilidades:
É uma apontadora! Aponta para tudo, parece que quer dizer tudo e que tudo lhe desperta interesse.
Vibra com os irmãos e com todas as suas palermices.
Bate palminhas com os pés e ri-se com a sua própria habilidade.
Onde está a Maria Rita? está aqui!!! Aponta para si
Atira beijinhos (deliciosos)
Sopra quando vê soprar!
Já diz: papa; mamã; papá; pato (as educadoras juram a pés juntos que sim!);
imita a vaca, o piu-piu e o cão e diz memé (o João jura a pés juntos que sim); caca (quando tocamos a fralda); ... sei lá já diz tanta coisa ou já tenta dizer tanta coisa que para nós é como se falasse!
Coisas variadas e habilidades:
É uma apontadora! Aponta para tudo, parece que quer dizer tudo e que tudo lhe desperta interesse.
Vibra com os irmãos e com todas as suas palermices.
Bate palminhas com os pés e ri-se com a sua própria habilidade.
Onde está a Maria Rita? está aqui!!! Aponta para si
Atira beijinhos (deliciosos)
Sopra quando vê soprar!
9.2.17
7 anos
Quando um dos nossos filhos faz
anos há vários rituais que se repetem e outros que vamos juntando ao longo do
caminho. O Duarte fez 7 anos e o dia foi de uma grande alegria. Só hoje aqui a registo, mais de uma semana depois, mas não podia deixar de o fazer.
Então:
Escusado será dizer que a excitação começou na véspera. Aliás, na verdade está sempre subjacente uma contagem decrescente a partir, mais ou menos, do dia seguinte a fazerem anos. E isto é verdade para todos eles… talvez menos hoje para o mais velho, mas mesmo assim… Não é propriamente os presentes que os mobilizam mas acho que é aquela atenção particular que lhes é dispensada e, sobretudo, a alegria de viver!!
Então:
Escusado será dizer que a excitação começou na véspera. Aliás, na verdade está sempre subjacente uma contagem decrescente a partir, mais ou menos, do dia seguinte a fazerem anos. E isto é verdade para todos eles… talvez menos hoje para o mais velho, mas mesmo assim… Não é propriamente os presentes que os mobilizam mas acho que é aquela atenção particular que lhes é dispensada e, sobretudo, a alegria de viver!!
Bom, mas a agitação foi grande. “Foi
o meu último dia de 6 anos!” Assim se deitou para cedo acordar e acordar toda
a família. Também a Maria Rita partilhou desta excitação, naturalmente, e com a mesma alegrai dos irmãos. Houve velas e parabéns logo pela manhã, houve
panquecas do mcdonald's, que a mãe comprou de véspera para o pequeno almoço,
houve presentes que trouxeram sorrisos.
Depois, no resto do dia, um como todos os dias de aniversário: bolo na escola, do sporting, jantar com a família
e a madrinha que veio com os primos, uma presença que o encheu de alegria. Tem
um carinho especial pelos padrinhos. Sente-os como seus e o facto de eles serem
“seus” fá-lo sentir-se especial e isso, numa família grande, é sempre
valorizado.
Depois veio o sábado e a festa
dos amigos da escola. Credo, o que estes miúdos gritam!!
Fica assim todo o registo da
festa dos 7 anos. Mais em palavras do que em fotografias que, como sempre somos
meio destravados com isto, mas há algumas.
Está crescido o nosso “fofinho”.
O nosso menino, o nosso rapaz que era o bebé da casa e que no último ano tem vivido
com alguma dificuldade a perca deste “posto”. Adora a sua irmã, como todos eles
a adoram, verdadeiramente, mas, também verdadeiramente, tem sentido a pressão
de crescer e isso custa-lhe, muito! Custa-lhe nos ossos que lhe doem, nas calças
que ficam curtas, nas camisolas que ficam presas na cabeça e lhe tiram a
respiração, mas, sobretudo, no espírito que teima em querer manter-se o
menino-bebé.
Duarte:
Miúdo
que acorda com um ar mimento que só dá vontade de apertar. Despenteado, sem
meias nem pantufas, continua a ser o "pinguim" que aparece na cozinha
à procura de um abraço. Ao fim-de-semana ainda não dispensa a passagem pela
cama dos pais e é sempre bom. Tem uma gargalhada meio gritada que é livre, mas
um pouco aguda demais, enche a casa toda. Partilha o que tem com os irmãos e é
o típico “tem mais um, para o meu irmão?”, é um miúdo fácil no trato, no
entretenimento, no consolo. Detesto que ainda tire macacos do nariz, detesto
que ainda queria fazer-se de menino-bebé. Detesto o jeitinho “assobia para o
lado” para não cumprir com as tarefas que lhe damos. É estridente, é magricela,
mas come bem e adora uma sopa. Não gosta de picante numa família de picantes
(até o pai aprendeu a gostar), não gosta de batata doce, não gosta
de peixe assado no forno. Adora fruta, toda a fruta, mas, sobretudo morangos!
Adora animais. Desenha lindamente e está a descobrir a música. Adora capoeira e
natação, as duas atividades que escolheu em troca do futebol. É do sporting e
acompanha com alegria o pai e os manos nas idas ao estádio.
20.1.17
a universalidade das brincadeiras
Há algumas técnicas de entretenimento de crianças que atravessam gerações, pelo menos lá em casa já vão na 4ª:
- máquina de lavar roupa;
- máquina de lavar loiça;
- cesta das molas;
- gaveta dos taparueres (e das tampas);
- dispensa;
- esfregonas e pás do lixo;
- comandos de televisão;
- ...
- máquina de lavar roupa;
- máquina de lavar loiça;
- cesta das molas;
- gaveta dos taparueres (e das tampas);
- dispensa;
- esfregonas e pás do lixo;
- comandos de televisão;
- ...
19.1.17
Pela boca morre o peixe ou se regressa a casa
Ando a treinar-me na “comida de
mãe”. Ontem fiz ervilhas com ovos escalfados, mas esqueci-me dos ovos. Há dias
fiz aletria, mas deixei-me embalar nos tempos de cozedura e ainda que tenha acabado,
ficou dura de mais. Tenho de me por a caminho de uma sopa de feijão encarnado
com nabiça porque o “estômago” há-de ser uma garantia de regresso
a casa seja pela porta adentro seja pelos cheiros e temperos.
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