10.4.08

gostar de ti

Não me chegam as pontas do dia para me encher dele. Para lhe sentir o corpo no meu colo. Para ser mais do que mãe que faz, que veste, que banha que limpa. É uma coisa que não senti com o mais velho. É algo que suge quando há mais que um e percebo isso sem dramas nem culpas. É assim. Penso no fim-de-semana como não pensava antes. Quando éramos apenas três. Custa-me um almoço que é social mas é de trabalho. Custa-me um casamento que vou porque tenho de ir e nem sei muito bem porque tenho de ir mas enredei-me nele e não sei sair. Custa-me os dias sem eles mas, sim, principalmente sem ele. Ele é casa. Ele é mimos, colo, festas, sorrisos e brincadeiras. Ele é bebé. É puxões de cabelo e cavalinhos. A passo, a trote, a galope, galope, a galope. Ele bababa e dádadada. É caras feias, palminhas e campainha trim-trim no nariz! Ele é algo de diferente. Precisa da tranquilidade para se agitar. Precisa da tranquilidade para se sentir à vontade e, então, avançar nas descobertas. Então avança e descobre e estraga e parte e mexe como todo e qualquer bebé (uns mais outros menos).

3 comentários:

ddm disse...

Sinto tanto isso... :(

Flores disse...

pq será o (último) bebé da casa? Com o primeiro já tínhamos a certeza (vontade) de q haveria mais um.

LP disse...

Eu sinto sempre isso mas com todos e é muito difícil encher-me de todos, de cada um.

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