à entrada a colecção completa: lençóis, toalhas, roupões almofadas... tudo como o boneco que pouco precisa para chamar a atenção dos seus fieis admiradores, o noddy!
quero, quero uma almofada do noddy para pôr na minha cama!
Não costuma fazer fitas pedinchonas, aliás, podemos dizer que não as faz nunca. Gosta de ir connosco às compras e entretém-se a pôr no carro as coisas que decidimos levar. Há sempre qualquer coisa que é para ele – cerelac, leite, bolachas, etc - e isso tem sido suficiente para ele. Ontem queria a almofado do noddy e foi por pouco que a não comprámos (às vezes o entusiasmos dos pais é tão grande ou maior que o dos filhos). Mas o preço da coisa aliado a sua pouca estética fez-nos empurrar a decisão (eu poderia mesmo dizer "empurrar com a barriga").
no fim das compras já vamos ver se temos dinheiro ou não para comprar esta almofada!
Ele aceitou. Acredita e confia em nós e isso tem-se revelado em muitas situações completamente diferentes (e nós fazemos por não falhar). Avançámos com o carrinho e com ele lá dentro. Na secção dos frios lembro-me de uma coisa que faz algum tempo queria compra e que sei que ele vai gostar. Pasteis de nata pré cozinhados!
queres?
quero, quero pasteles de nata!!
olha, mas se nós levamos os pasteis já não temos dinheiro para levar a almofada!
Pára tudo?! O pai olha-me incrédulo e eu própria não sei onde a conversa nos vai levar. “Deixa ver como ele reage” digo entre dentes.
Mas eu quero a almofada do noddy!
Olha, mas podemos levar noutro dia e hoje levamos os pasteis!
Está bem, noutro dia levamos. Vamos levar os pasteles de nata, pasteles de nata!
Às vezes não sei se as voltas que lhe damos à cabeça e aos desejos são as mais pedagógicas ou não. Não sei se isto que aqui relato é correcto do ponto de vista dos pedopsicólogos mas que nos saiu muito mais barato saiu. A ele não parece ter feito moça até porque o assunto nunca mais veio à baila. Esperemos que da próxima vez o tal expositor já lá não esteja!
quero, quero uma almofada do noddy para pôr na minha cama!
Não costuma fazer fitas pedinchonas, aliás, podemos dizer que não as faz nunca. Gosta de ir connosco às compras e entretém-se a pôr no carro as coisas que decidimos levar. Há sempre qualquer coisa que é para ele – cerelac, leite, bolachas, etc - e isso tem sido suficiente para ele. Ontem queria a almofado do noddy e foi por pouco que a não comprámos (às vezes o entusiasmos dos pais é tão grande ou maior que o dos filhos). Mas o preço da coisa aliado a sua pouca estética fez-nos empurrar a decisão (eu poderia mesmo dizer "empurrar com a barriga").
no fim das compras já vamos ver se temos dinheiro ou não para comprar esta almofada!
Ele aceitou. Acredita e confia em nós e isso tem-se revelado em muitas situações completamente diferentes (e nós fazemos por não falhar). Avançámos com o carrinho e com ele lá dentro. Na secção dos frios lembro-me de uma coisa que faz algum tempo queria compra e que sei que ele vai gostar. Pasteis de nata pré cozinhados!
queres?
quero, quero pasteles de nata!!
olha, mas se nós levamos os pasteis já não temos dinheiro para levar a almofada!
Pára tudo?! O pai olha-me incrédulo e eu própria não sei onde a conversa nos vai levar. “Deixa ver como ele reage” digo entre dentes.
Mas eu quero a almofada do noddy!
Olha, mas podemos levar noutro dia e hoje levamos os pasteis!
Está bem, noutro dia levamos. Vamos levar os pasteles de nata, pasteles de nata!
Às vezes não sei se as voltas que lhe damos à cabeça e aos desejos são as mais pedagógicas ou não. Não sei se isto que aqui relato é correcto do ponto de vista dos pedopsicólogos mas que nos saiu muito mais barato saiu. A ele não parece ter feito moça até porque o assunto nunca mais veio à baila. Esperemos que da próxima vez o tal expositor já lá não esteja!
10 comentários:
Podes sempre pedir à mãe do T. que ela deve-te arranjar uma no meio da tralha do Noddy que tem lá em casa...
Gostei de ler.
Eles têm de dar valor às coisas e ao dinheiro.
Não acho que seja anti-nada. Especialmente quando se cedeu uma ou outra vez e os objectos do capricho chegaram a casa e elas nem se lembravam deles.
Com eles um pouco mais velhas, comecei a dizer para 'pôr na lista' dos anos ou do Natal e, mais uma vez se verifica como os entusiasmos são efémeros.
(desculpa o testamento)
:)
same here.
e quero lá saber se não é pedagógico! comigo foi assim e não fiquei nada traumatizada. Nunca dou nada só por dar! Qdo vamos às compras e em 90% das vezes vou sozinha com as duas já sabem que é para comprar o que eu quero. Claro que se na secção dos iogurtes me pedirem um "fora da lista" eu dou. mas não mais do que isso.
Há dias especiais e esses trazem prendas especiais. Dar só por dar desculpem mas não dou. Depois é vê-los no Natal e nos aniversários a não ligarem puto ao que recebem... pudera... estão habituados a ter tudo nos outros dias!
Gosto de fazer surpresas. De registar algo que ela gostou e depois num dia especial lhe oferecer isso! para que perceba que eu sei do que ela gosta e que qdo merece tb lhe fazemos as vontades.
Há dias quem que sim, as deixamos ir às compras e escolher uma coisa para ela. Dentro de um orçamento simples que lhe explicamos. Pega um mil coisas e vai devolvendo à medida que vai encontrando outras. No fim é fácil perceber o que ela gosta mesmo e é isso, e só isso, que lhe compramos.
Raramente chora ou faz birra. Mas se fizer, nesse dia, então, não compramos nada.
(biiii estiquei-me :DD)
Realmente zuza, podias ir escrever textos bonitos para o teu blog não? :P
A minha anda numa fase que quer tudo e mais alguma coisa quando vai ao supermercado. Começa cedo a pedinchar
: )
Tb não me parece nada desapropriado, eu faço o mesmo com o D. Nos primeiros tempos houve umas birras, mas agora não. vai comigo às compras e enquanto ando perto ele fica no corredor dos brinquedos a namora-los, depois se quiser deixo-o levar algo "de consolo" e normalmente tb é algo comestivel: ou uma sobremesa, uma lanche especial, um iogurte com pintarolas ultra-nojento...
ursitazul
A mim parece-me apropriado!!
***
Não acho nada mal, muito pelo contrário. Aliás só há uma coisa que dou por dar e sempre que tenho oportunidade disso, que são livros (puzzles também mas muito menos). A isso não resisto. De resto não tenho problemas em negar. Até porque sei que dos livros ela gosta MESMO (e dos puzzles), enquanto ao resto não liga muito. :)
faço o mesmo, e estou com a zuza... totalmente.
acho que eles têm de dar valor às coisas. nos dias que correm está tudo demasiado corriqueiro.
Mais uma que concorda.
Beijocas
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